O UOL entrou em contato com os estados brasileiros e o Distrito Federal para saber se vão aderir ao aumento anunciado pelo MEC. Com o reajuste, o piso nacional vai a R$ 4.420,55.
Nove estados argumentam que já pagam acima desse valor —os demais ainda discutem o repasse. A Bahia, por exemplo, informou que as pastas da Educação, da Fazenda e da Administração estão realizando os “estudos necessários para avaliar o impacto” no orçamento para adoção do novo piso. A decisão deve ocorrer ainda nesta semana, segundo o governo.
Veja como é hoje o piso salarial dos professores em cada rede estadual
Amapá: R$ 3.845,63
Amazonas: R$ 4.749,22
Bahia: R$ 3.850,00
Ceará: R$ 5.413,18 para professores em início de carreira com 40 horas semanais
Espírito Santo: R$ 4.579,20 para professores com 40 horas semanais
Goiás: Secretaria afirmou que nenhum professores recebe menos do que R$ 3.845,63 para 40 horas semanais
Maranhão: R$ 6.867,68 para professores com 40 horas semanais
Mato Grosso: R$ 5.024,57 para professores com licenciatura e 30 horas semanais
Mato Grosso do Sul: R$ 10.318,18 para professores concursados com 40 horas semanais
Minas Gerais: R$ 2.350,49 para professores com 24 horas semanais
Pará: R$ 3.845,63 para professores com 40 horas semanais
Paraíba: R$ 3.564,44 para professores 30 horas semanais
Paraná: R$ 3.903,32 para professores com 40 horas semanais
Piauí: R$ 3.451,20 para professores de licenciatura com 40 horas semanais
Rio Grande do Sul: R$ 4.038,52 para professores com 40 horas semanais
Roraima: R$ 6.103,14 para professores com 40 horas semanais
Santa Catarina: R$ 3.845,00
São Paulo: R$ 5 mil para professores da nova carreira e R$ 3.845,63 para professores com 40 horas semanais
Sergipe: R$ 4.451,14 para professores com 40 horas semanais
Tocantins: R$ 3.845 para professores de cargo efetivo com magistério
Acre, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rondônia não responderam. Caso enviem as informações, a reportagem será atualizada.
Após a publicação da reportagem, a secretaria de São Paulo explicou que a nova carreira, que oferece R$ 5 mil, é “adotada para todos temporários e novos contratos feitos após sua aprovação”. Quem não optou pelo modelo, a pasta segue a legislação e cumpre o piso.